quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Encerramento da SiONU 2009

O Comitê de Imprensa mais uma vez agradece a todos os Delegados que fizeram o nosso trabalho possível. Cobrir toda a balbúrdia que os Srs. aprontam é bastante cansativo e divertido. Obrigado a todos por visitarem nossos blogs e prestigiarem nossas notícias; através de elogios ou críticas, é muito gratificante ver nosso trabalho sendo reconhecido! :)

Mais uma vez obrigado e até a próxima!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

México e EUA recusam moeda internacional

Hoje no G-20 foi feita por China, Reino unido, Itália e FMI uma proposta de criação de uma moeda internacional através de uma cesta de moedas que redistribuiria as variações entre todos os integrantes, diminuindo o impacto em cada um. México e Estados Unidos foram contra, pois segundo eles a mudança do dólar traria grande instabilidade internacional.

Japão não cede cotas do FMI a emergentes

Na Comissão do G-20 hoje à tarde se discutiu sobre a redução de cotas de voto no FMI para redistribuição às economias emergentes. O Delegado da União Européia propôs redução de 5% das cotas, sendo apoiado por Reino Unido, Estados Unidos e Itália. A Delegada do Japão se recusou a aceitar tais termos, e foi o único país dos cinco maiores cotistas do FMI a não ceder suas percentagens, preferindo fazer doações em dinheiro aos emergentes.

Presenças de Israel e ANP acirram negociações na OMS

Um assunto muito discutido ao longo da seção da OMS “Segurança Internacional: O uso de Armas Biológicas”, ontem à tarde, foi o uso de fósforo branco para fins militares, tendo os Delegados da Rússia e do Brasil defendido que inspetores devem ser mandados à área atingida na Síria, para investigar o culpado dos ataques. A Cruz Vermelha concordou e ainda adicionou que o envio desses inspetores é um risco que se faz necessário, portanto a segurança dos mesmos deve ser garantida. O Delegado de Israel se recusou a enviar inspetores de seu país porque, segundo ele, suas comitivas correriam grande risco devido às atividades terroristas da região.

Discursando sobre os ataques sofridos pela Síria, a ANP (Autoridade Nacional Palestina) declarou que Israel estava se desviando do real assunto em pauta, a identificação dos culpados do ataque. O Delegado Israelense, fugindo do assunto, disse que faz uso racional de suas armas químicas e que não negociará com terroristas. Reforçando a posição da ANP, Itália também pediu que Israel se mantivesse na linha de discussão de interesse da OMS.

Israel havia antes dito que não atacou a Síria, entretanto, posteriormente declarou que “Se a Síria é terrorista, pode sim vir a atacá-la.”. Depois ainda acrescentou que, apesar disso, poderá fazê-lo no momento que bem entendesse, assim como faria com outros países que dêem apoio ao terrorismo. Durante os debates, pode-se notar que toda vez que a palavra era dirigida a Israel, este emitia respostas evasivas usando o antiterrorismo como base.

domingo, 6 de setembro de 2009

"Balbúrdia": Nota de esclarecimento

Diante de manifestações contrárias a utilização do termo “balbúrdia” em nossas publicações, para fins explicativos, gostaríamos de ressaltar o significado do vocábulo. Segundo o Novo Dicionário Aurélio, “balbúrdia” significa: alvoroço, vozeria, barulheira, barulhada ou tumulto.

Apresar da aprovação de um documento de Resolução, cabe mencionar que durante diversos momentos no Comitê foram proclamados desrespeitosos pronunciamentos como os que acusavam Chefes de Estado de estarem “chapados” , seja de saquê, de vodka ou até mesmo de bananas. Um represente foi praticamente agredido, presidentes se ausentaram da sala deixando o Comitê paralizado, foi dito que faltava “jogo de cintura” de alguns presentes, palavras como “galinhagem” foram aludidas e ainda foram presenciadas as seguintes cenas:


Acreditamos que o vocábulo foi condizente ao presenciado, salvo melhor juizo.

Irã condena interesses imperialistas estadunidenses na área de saúde

Durante a finalização das negociações sobre a Gripe A (H1N1) na OMS os EUA fizeram uma proposta de coordenação do projeto de emenda, da qual seu CDC (Center for Disease Control and Prevention) estaria à frente. A partir daí houve uma serie de discussões, incluindo a citação da Delegada do Irã a seguir: "A Republica Islâmica do Irã acredita na capacidade de todos, inclusive de seus próprios laboratórios, e acha ultrajante que haja ainda países que considerem o imperialismo americano até em questões que botam em jogo a vida humana.” Em resposta os EUA disseram ser, junto com o Reino Unido e o Canadá, referencias na área de saúde segundo a própria OMS.

Brasil e Paraguai disseram que essa discussão não levaria a lugar algum. O Irã prosseguiu dizendo que acredita que os interesses americanos não são somente humanitários, mas também econômicos. Posteriormente os EUA tiraram a proposta de coordenação pelo CDC e ainda disseram que este não estará disponível quando necessário. Brasil e Rússia declararam que a decisão não deve ser feita por diplomatas, mas sim por pessoal técnico.

Irã ameaça cortar relações com o Afeganistão

Em meio a um cenário caótico, a beira de uma crise, Irã ameaça romper relações diplomáticas com seu até então aliado, Afeganistão.

“Diante dessas circunstancias (a consolidação do Talibã como partido político), o Irã terá que adotar uma postura mais ríspida para com o Afeganistão, podendo até mesmo deixar de reconhecer seu governo com um aliado.”

Foram através dessas palavras que o presidente do Irã não deixou dúvidas sobre sua convicção de consolidar os valores democráticos e os princípios dos direitos humanos no país vizinho em busca de paz regional.

Depois de anos de guerra contra o Talibã na busca da conquista de direitos civis no Afeganistão, ainda é possível ver hoje um grupo que busca a todo custo o poder. Agora sob a forma de partido político.

A tentativa ambiciosa, porém, parece não encontrar um caminho aberto. Ao menos no que diz respeito aos países árabes e seus aliados, como afirma o presidente do Vietnã:

“Considero terrorista aquele que pratica o terror, seja fisco ou psicológico, e não podemos tolerar esse tipo de comportamento.”